domingo, 5 de abril de 2009

Um center para a AFC North (Vem para os Bengals, vem?)


Quando se trata dos jogos da AFC North a coisa esquenta. Tudo bem que temos em outras divisões rivalidades que impressionam, Miami, Jets e Bills; Giants e Cowboys ou mesmo Bears e Packers, mas quando o jogo envolve duas das equipes da divisão - Pittsburgh, Cleveland, Cincinnati e Baltimore - o jogo é denso, ataques furiosos contra linhas extremamente fisicas, além de secundárias empolgantes e vibrantes. Assim, é interessante observar que três das equipes demontraram algum interesse em um mesmo jogador, Eric Wood, center da Louisville University. O técnico da linha ofensiva dos Steelers viaja à Louisville em 6 de Abril (amanhã) para acompanhar particularmente o trabalho do center, o jogador também tem visistas agendadas com os Bengals no dia 14 e os Browns no dia 15. O Jogador é famoso no meio universitário, resistente e hábil nas trincheiras, Wood também se mostra bastante versátil e chama ainda mais a atenção das franquias, pois poderia atuar como guard. Quando perguntado em que posição prefere jogar, ele se demonstra tranquilo para ambas, "esto uacostumado a jogar de qualquer jeito. Trabalhei como guard, mas tenho bastante experiência como center" afirma. A linha ofensiva tem se tornado uma prioridade no draft para muitas equipes, mas nos últimos anos, os tackles foram as posições mais requeridas, esse ano, os guards e centers começam chamando mais atenção do que em anos anteriores. Os Steelers tem grandes chances de capturar o jogador ainda no primeiro round, na 32ª escolha, já que Browns e Bengals tem respectivamente a 5ª e a 6ª escolhas e devem atacar de DE e OT. Wood poderia ser um grande complemento nos Bengals que perderam Stacy Andrews para o Philadelphia Eagles durante o Free Agent e não demonstram muito interesse em Eric Ghiaciuc. Wood afirmou que se vê atuando por uma equipe como os Steelers, mas quando perguntado sobre o time que mais gosta da NFL ele não exitou em responder Cincinnati Bengals. Wood seria um grande acréscimo a nossa linha que tem perdido bastante gente e no ano passado não conseguiu proteger Palmer e Fitzpatrick, talvez mais importante ainda seja sua capacidade de atuar como Guard, o que poderia cobrir duas posições de nossa linha, dependo de seu andamento nos treinos e claro, de3 outros jogadores poderiamos ter aí alguém de peso como nos bons tempos de Willie Anderson.

Nome: Eric Wood
Altura: 1,95
Peso: 140kg
Posição: Center (Guard)
Universidade: Louisville

Nos treinos combinados da NFL, 17 equipes demonstraram interesse pelo jogador, entre as franquias da lista estão Bengals, Steelers, Browns, Broncos, Eagles e Pats. Wood foi starter em 49 jogos dos Cardinals, quase batendo o recorde da escola pertencente a Travis Letfew (51 partidas) e o sexto colocado entre os jogadores na ativa da NCAA no último ano. Da sua paixão pelo esporte nascem boas histórias como uma ocasião especial em que foi encontrado pelo treinador de Louisville estudando fitas do adversário no meio da madrugada. Ele foi entrevistado por Chris Steuber, analista do Draft da NFL e você confere a entrevista na íntegra aqui no Who Dey!

Chris Steuber: Durante esse período de Draft, pouco se falava de Eric Wood. Geralmente o foco está em outras posições da linha ofensiva. O que mudou de Dezembro para cá?

Eric Wood: Realmente muita coisa mudou. Eu vim cedo para a offseason já que eu não participei de nenhum bowl e não participei de todos os all-American Teams. Não sei onde me encaixo com tudo isso, apenas sabia que teria de provar pra mim mesmo que eu era capaz de atuar em outras posições e não só de center. Tanto nos treinos combinados como no Senior Bowl me senti satisfeito com minha postura e atitude. Agora todos vem me dizer que sou o center e o guard número um para o draft. É muita emoção.
CS: Eu estive no Senior Bowl e acompanhei de perto você atuar como Center. Porém, tenho certeza que foi a primeira vez que você mudou de posição durante um jogo e atuou como guard. Qual foi a sensação da mudança?

EW: Foi uma grande experiência. Eu estava um pouco enferrujado, afinal não é fácil passar sete semanas sem jogar futebol e querer voltar, Mas foi bom. Tenho que jogar de Guard mais vezes, eu gosto disso e senti que joguei bem contra ótimos adversários, assim, mais vídeos e comentários do meu trabalho seriam divulgados e mais equipes poderiam me conhecer.

CS: É interessante o caso que você citou. Depois de quatro anos atuando como center em Louisville, você é apontado como o guard número um para o draft. Você está confortavel para atuar como guard ou a posição em que você atua no centro da linha não importa muito?

EW: Realmente não importa tanto assim, Chris. Agora eu me sinto confortável em ambas as posições. Venho trabalhando muito de guard, já que eu não tinha tanta experiência nisso. A minha análise atual é que há ótimas chances de eu jogar como guard na próxima temporada. É fato que existem o dobro de guards para o número de centers que existem, mas eu vou fazer de tudo para jogar o mais cedo possível. Quero começar logo no primeiro dia, é para isso que eu treino, esse é o meu objetivo.

CS: Você acha que os times te observaram mais como center ou como guard?

EW: Eu não tenho certeza. Muitas equipes gostam de mim como center porque essa é a posição que eu jogo. Mas espero que eu tenha mostrado que posso jogar bem de guard no Senior Bowl, pois minhas chances de ser draftado como center são pequenas. espero ter sido visto como um homem do interior da linha ofensiva e poderei mostrar o meu valor.

CS: A classe de centers esse ano talvez seja a melhor na memória recente dos drafts e vocÊ é constantemente citado entre os três mais da posição. Você viu os outros caras trabalhando? Como você avalia essa turma?

EW: Tem muita gente boa. Acho que somos muito parecidos fisicamente, eu acho que eu, Max Unger (Oregon) e Alex Mack (California) estamos mais ou menos entre 1.90m e 1.98m e em torno aí de 140 kg. Temos diferentes aspectos em relação a nossas habilidades e também no estilo de jogo. Acredito que somos todos bons jogadores. Se você pegar a lista va i ver Antoine Caldwll (Alabama) [Mais um em quem os Bengals estão de olho esse ano], você tem Jonathan Luigs (Arkansas) AQ. Shipley (Penn State) e a lista não para. É relamente uma classe muito forte em se tratando de center e seu eu uder ficar no topo dessa lista melhor será para mim. No entanto, seguindo a mesma linha de raciocinio, algumas equipes podem achar que não há diferença entre o topo five por exemplo e podem não selecionar um center em uma posição alta no draft. Mas espero que alguma equipe caia de amores por mim e não por outro center.

CS: Você e Alex Mack disputam cabeça a cabeça a posição de número 1 no ranking de center para o draft 2009. No combine, você participou de todos os drills enquanto Mack sofria com uma lesão. Você acha que tem alguma vantagem em relação a ele por causa disso? Como Você compara os dois?

EW: Somos parecidos, dois jogadores durões, trabalhadores e inteligentes. Mas não o tenho estudado o suficiente de forma a poder avalia-lo. Tenho certeza que você pode fazer melhor do que eu. Nãoseria justo par amim comparar os dois ou eu teria uma opinião tendenciosa. Não posso comparar nossos estilos de jogo, mas posso dizer que é um bom cara. Adoraria ter competido com ele no combine, pois adoro competir com quem é bom, mas entendo, lesões acontecem.

CS: Desde o inicio do processo do Draft até os treinos combinados, você tem noção ou alguma idéia de quando será selecionado?

EW: Muitas equipes vieram me dizer que me queriam cedo, mas não dá para saber o quão cedo. Pra te falar a verdade, centers não são selecionados no primeiro round, a não ser que você encontre um cara de dois metros e que consiga se mover como Jake Long. Temos a esperança de ser selecionado no primeiro dia, foi isso que as equipes deixaram como impressão é por isso que torcemos.







CS: Jogando nessa posição, você sabe que lesões irão ocorrer, o que significa que a NFL vai em busca de homens de linha com qualidade. Ano passado sete OT foram selecionados na primeira rodada e a posição parece ter se tornado uma espécie de prêmio para as franquias. Você, como um homem de linha, acredita na popularidade crescente na elaboração de uma linha?

EW: É cada vez mais popular selecionar um homem de linha. Você pode analisar isso de acordo com o dinheiro. Existem linemans que recebem contratos valiosos com longa duração. Anos atrás isso não existia e isso mostra o valor da linha ofensiva. Com sete escolhas no último draft, sete equipes tiveram a necessidade de melhorar sua linha e se deu certo, mais meia dúzia podem ter a mesma sensação esse ano. Com os qbs que tem surgido, é preciso selecionar linemans para proteger esses caras que rendem milhões e milhões.

CS: Falando em Quarterbacks, sei que Brian Bohrn é seu grande amigo e você estava na festa de draft organizada por ele. A tv ia cobrir e todos achavam que ele seria selecionado rápido, mas como ele escorregou para picks baixas, acabou que a cobertura e a importância foi escassa. Duas perguntas: O que você tira dessa experiência e o que você tem preparado para o dia do Draft?

EW: (risos) Eu sabia que você ia me perguntar isso. Foi uma situação dificil, poderia ter funcionado muito bem para ele, mas prova que é preciso um certo cuidado e organização. no que diz respeito ao meu dia do draft eu não tenho certeza, não tenho planos. Se fosse certeza que eu seria convocado no primeiro dia eu chamaria algumas pessoas para me acompanhar, mas como a probabilidade de um segundo round é alta, acho que vou estar com meu agente e minha família e esperar a contecer.

"Who Dey ... Who Dey ... Who Dey think gonna beat them Bengals in Cincinnati?"

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