terça-feira, 14 de outubro de 2008

Chris Perry no banco


Antes mesmo do corte de Rudi Johnson todo mundo já chiava com a possibilidade do fato se consumar. Quando aconteceu, muitos entenderam que de fato era hora de mudar e não se podia ficar eternamente entregando o jogo corrido para Rudi. Em partes esse entendimento se dá por que apesar do apego da torcida ao running back, hoje no Detroit Lions, todos sonhavam em ter um homem como L.T ou Adrian Petterson para carregar a bola, alguém que fosse capaz de aliar força e velocidade. Hoje, fala-se que Chris Perry pode ser banco contra Pittsburgh, Marvin Lewis estaria disposta a dar uma chance ao recém contratado Cedric Benson ou a Kenny Watson, que teóricamente seria titular no lugar de Perry. Na época em que Johnson foi cortado, Marvin Lewis anunciou Chris Perry como seu novo titular. As manifestações foram variadas, mas em sua maioria em forma de apoio a Perry que sempre quando teve oportunidade na última temporada entrou muito bem. O que se tem visto no entanto essa temporada é um jogador que não está tão preparado quanto as apostas apontavam. Perry é irregular, em algumas partidas corre bastante, geralmente fazendo marcas medianas, o suficiente para a conquista de downs, em alguns momentos é capaz de protagonizar corridas repletas de cortes para grandes distâncias, como contra o Giants, que resultou em TD. Porém, Perry é capaz de ir além, rotas curtas que terminam cedo e fumbles, fumbles e mais fumbles. Claro, não se pode culpar apenas Perry quando ele não encontra mais espaços, a OL precisa trabalhar para isso e ela não tem conseguido. Perry não sofre apenas com o desempenho da linha, mas também com algumas pequenas lesões que tem incomodado durante a temporada. O ataque tem uma série de opções, há vários alvos, no papel é um ótimo corpo ofensivo, mas na prática os Bengals em várias ocasiões se encontra em uma terceira para muitas jardas e aí você tem que lançar a bola. Correr com a bola é a forma mais antiga de se desenvolver o seu jogo. Boas equipes correm bem a bola e os Bengals tem apenas corrido, não corrido bem. Levando-se em consideração que a temporada já está em 0-6, testes não são nada demais, quem sabe não descobrimos aí um futuro Corey Dillon? Vai saber.


"Who Dey ... Who Dey ... Who Dey think gonna beat them Bengals in Cincinnati?"

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